Cumpanhero vô contá
Uma istória verdadera
Não é uma bandalhera
É coisa aconticida
E eu posso até prová
Era um homi du povo
Cabra ruim e tinhoso
Era u maior mintiroso
Naturá de Garanhuns
Viajô para Sum Paulo
Na cacunda duma mula
Daquelas que peida e pula
Pra num tê que carregá
Cum sua cunversa vasquera
Inganô os padi e frera
Generá e capitão
Divogado e deputado
E toda sorti de gente
Que fosse ingenamente
Criditá nu seu falá
Fez tanta coisa munhosa
Pra pudê si arrumá
Até que se trasformô
Deputado federá
Dize os sábio mais antigo
Que falavo anssim pra gente
Que todo cabra que mente
Arranja logo uns amigo
Que rapidinho arranja
Um lugá pra presidente
Mas meu avô já dizia
Pra gente si inducá
Porque o cabra que menti
Pode um dia iscurregá
E dispois quisso acontece
É difiçi levantá
Mas u homi era temoso
Depravente e trapalhão
Fez acordo cum o Cão
Pra pudê si equilibrá
Si associô cum Dirma,
Sarney e Renan Calhero
Tudo quié trapassero
Pru seu Pudê conservá
Mas o Cão qui num é gente
Qui num gosta di quem mente
Lhi inganou tirando o posto
E lhi deu otros disgosto
A tar de Dirma perdeu
U Sarney lhi abandonô
O Calhero escafedeu
Os petista se mandô
E anssim meu cumpanhero
Essa istóra si incerra
Agora o Presidente
É um tar de Jusé Serra
Já dizia as escritura
Cum muita serenidade
Sempri fale a verdadi
Pra nunca ti amargurá
U homi qui fala muito
Sem usá u coração
Acaba indo pru infernu
fazê discurso pru CÃO.
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Sugestã do cantadô:
Si vosmicê dé novo mote
O cantadô faz a rima
Cê põi sua musga inçima
Prá nóis pudê si alegrá
É só na Democrassia
Qui nóis podi sispressá
Assinado: Zé Serrote, u pueta du Sertão
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