sexta-feira, 17 de abril de 2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CASAMENTO














Casamento é mistério
Difícil de esclarecer
Quanto mais se pensa sério
Mais ocorre um revertério
Pra gente não entender

Será que essa coisa rima
Com amor e sentimento
Com paz ou com sofrimento
Durante a vida da gente?

Ou será que pode ser
Acordo de segurança
Por palavra prometida
Que dura por toda a vida,
Garantindo a esperança?

Qual a cor do casamento
É rosa, é verde-alfafa,
Translúcido como garrafa
Ou um vermelho-rubor
Ou pode ser outra cor?

É na hora de dizer
Sim, na frente do padre
Que o noivo e a “comadre”
Não podem nunca esquecer
Que a palavra é segura
E que só o sentimento
No momento da incerteza
Não pode aceitar fraqueza
Nem mesmo num só momento

Dou uma dica pra vocês
Que fiz no meu casamento
Eu contei de hum a três
Segurei o pensamento,
E para não gaguejar,
Olhei bem para o padre
Para poder concentrar

Quando ele fez a pergunta
Na garganta deu um nó
Quase eu esmoreci
O que gravei esqueci
Escureceu minha vista
E eu quase desmaiei
Mas logo recuperei
E logo voltei a mim
E para ele eu disse:
Minha palavra é sim!

Matrimônio é uma coisa
Difícil de acontecer
Mas quando você promete
Tem mesmo é que fazer
Pra poder trazer sorte,
Felicidade e prazer.

Minha avó sempre disse
Duas coisas de valor:
“Uma é nossa palavra,
Que nunca pode ter trava,
“A outra coisa é o amor”.

Agora finalizando
Quero fazer um pedido,
Carregado de afeto,
Ficarei agradecido
Se me prometerem um neto!


Luiz Gonzaga (pai e sogro)

DILMA, A FUGITIVA













Dilma Roussef, frívola peralta,
Que foi imbecil desde fedelha,
Tipo capaz de produzir discurso fútil,
Tipo que, presa, já seria útil;
Lá um dia deixou de andar à malta
E, indo à casa do pai, honrado velho,
A sós na sala, diante de um espelho,
À própria imagem disse em voz bem alta:
— Dilma Roussef, és mulher formosa!
És simpática, és rica, és talentosa!
Que mais no mundo se te faz preciso?
Penetrando na sala, o pai sisudo,
Que por trás da cortina ouvira tudo,
Severamente respondeu: — Juízo!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

QUEM É? (charada cordel)













Se você é mesmo esperto
e conseguir decifrar
essa charada cordel
um presente vai ganhar.

Rainha do besteirol
é feia como a hiena
só escreve em “caixa alta”
do português não tem pena.

Seu primeiro nome retrata
o nome de uma petista
que arriscou ser prefeita
em uma grande cidade
Que por pura vaidade
senadora foi eleita

Seu sobrenome lembra
a prima de uma laranja.
Pronto, agora dei a canja
pra quem quiser acertar.
Ela é vovó que mente
de forma bem descarada
seu presente então será
uma bela gargalhada!

O VELHO SÁBIO



O seu filho perguntou:
Meu pai que estória é essa
Da Dilma fazer promessa
E depois silenciar?
Tanta droga que eu lí
Sobre o tal de Petrolão
Mas, confesso, não entendí
Nem um pouco essa questão...

O velho ficou pensando
E pra seu filho olhou
Logo depois, suspirando,
A resposta iniciou:

“Meu filho, a fruta cresce
depois ela amadurece
Sempre no mesmo pé
De verde ela amarelece
E ao se tornar madura
Muito tempo ela não dura
Com certeza apodrece
E um dia cai da altura
Como o jabutipé ”

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

OS RASTROS DO PT (cordel popular)



Agora vou lhe mostrar,
O projeto de poder,
Estava bem escondidinho
Para ninguém poder ler

É o discurso do Mula
Recheado de firula
Que nem mesmo encabula
Um mestre da traficância
Que tão cheio de arrogância
Dobra artista e intectual
Nessa lista ninguém sobra
Sou homem que mata a cobra
E ainda mostra o pau

O primeiro documento
O danado do jumento
Escondeu lá no planalto
Sem um pingo de pudor
Mas eu fui lá e baixei
E publico com amor

Pode também ser lido,
No segundo link postado
Onde o disponibilizei
Para ser analisado
Com atenção de devoto
Pois lá existe uma foto
Do seu tempo de aloprado.



Assinado: Gonzagão, o poeta do sertão

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A CURPA É DO...


(cordel popular)

A briga aqui nu esgoto
Tá uma luta de côro
Pra sabê quem é curpado
Nu juizado do Moro

Us petráia si borrando
C’ua consciência pesada
Já sabim qui Lula Dirma
Construiru essa jogada

Tão todus dôis caladinho
Cum u boga apertadinho
Num passa nem pensamento
Elis jura qui num sabe
Queim robô a Petobrás
Mais u povu num singana
I tá sabidu dilmais

Até o Judas pegou
Aqueles trinta dinhêru
Por que não os emprêiteru
Dexariam de pegá?

É usineiro, é banqueiro
Sindicato i fazendeiro
Diputadu i jornalista
É malandru i cumunista
Meteno a mão pra valê
Queru vê ano que vem
Quanu us cobre si acabá
Dondi é que vão tirá
Pa pagá us prejuízo
Du gunvernu federá

Minha avó Capitulina
Ô véia isperta e seim medo
Discubria us segredu
Mais difirce du lugá

Priguntaru para ela
Queim criô u Petrolão?
Ela aluiu e disse:
Um hómi di nove dedo
Qui cuma anta ajuntô
Êli tevi a idéia
I ela inzicutô!

Assinado: Gonzagão u pueta du sertão

IMPEACHMENT da Dilma

IMPEACHMENT

Cuma é u nómi dela
Daquela qui sempi mente
I qui si diz presidenti
Dessi imençu paiz?

Taum dizeno puraí
Qui ela já vai s’imbora
Qui todu dia ela chora
Qui num sabi purquê mente
Qui trocando u presidente
Ela num pódi mandá
Quié que eu fasso minha gente
Mi ajudi, antis qui u Teme,
Ocupi u seu lugá!


Assinado: Gonzaguista o poeta progressista

domingo, 8 de fevereiro de 2015

PETROLÃO

Disse um dia o Lulladrão
O “bilhete premiado”
Que eu vou dar pro brasileiro
Será muito comentado
No futuro da Nação
Muita gente irá guardar
Esse feito fabuloso
Que irá ficar famoso
Com o nome de PETROLÃO!

Minina da Nuruega

A menina Magali
Posta lá da Noruega
Mas não muda, o conteúdo
Continua sempre “brega”

Minina tu num mingana
Cum dois tustão de banana
Eu façu uma bananada
Cum dois pedaçu di pão
Um toicinho i treis tumate
Eu garantu qui eu faço
Um bolo di chocolate

Pra tu sê inteligente
É pricisu tu crecê
i tumá muto açaí
Quanu tu naceu naTerra
U teu pueta Gonzaga
Já era famozo aqui

Acho mió tu saí
Carregando tua matula
Vai lavá loça pru Lula
Carrega compra pra Anta
Pois tua prosa é póbi
I intope tua garganta.

Ançina: Gonzagão u pueta du povão 




sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Maena Souza - Um versinho procê







Maena Souza - Um versinho procê:

Num adianta seus coxinha
Á Dilminha achincalhá
Sô do MAV, sô petralha
Casaca num vô mudá

Cilene Pereira - um verso de conforto







Cilene Pereira - um verso de conforto:

Cilene, minha amiga
Você se entristeceu
Por que partido do peito
Agora apodreceu?

Firmeza minha donzela,
Muita gente da panela
Ainda vai ser cozida
No fogo do Petrolão
Eu não sei se vai caber
Esse monte de ladrão
Talvez tenham que usar
Um baita de um caldeirão!

Meu caro Daniel Veras

Daniel Veras um versinho procê:


Meu caro Daniel Veras
O que ainda esperas?
Que o PT se recupere?
Esquece!

Depois de tanto ladrão
Flagrado pela Justiça
No caso do Petrolão
Só mesmo uma carniça
fede tanto e corrói
Como Lula, o seu herói!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

QUANDO A LUZ ACENDER cordel popular

QUANDO A LUZ ACENDER
cordel popular

Dizem que o petrolão
Criado pelo molusco
Tá queimando tanta gente
É Dilma, Zé e Barusco
Que caíram na desgraça
Dizem que até a Graça
Foi uma que se queimou
Nesse escândalo brusco

Quando o fogo começar
Incendiando o Congresso
Eu vou providenciar 
A compra do meu ingresso

Quero me divertir
Vendo tanto réu confesso
Abrindo seu abscesso
Deixando o pus escorrer

Quando chegar a mil
Esse nojento processo
Aí sim!... é que o Brasil
Terá Ordem e Progresso!

Assinado: Gonzaguista o poeta progressista

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O DUELO DE MARTA LIMA COM CAMÕES

O DUELO DE MARTA LIMA COM CAMÕES











Marta Lima é ativista
Mais já tá apusentada
Iscreve palavrada errada
É mutivu di chacota
Tudu quiscreve é lorota
Pru povu si adivertí

Um dia eu murri di rí
Quando ela ilugiô
U PT, a Dirma e Lula
Eu mi lembrei dum jumento
Daquelis qui peida e pula
As palavra qui ela pôis
Causaru mutcho pavô
A geladeira parô
U canu d’água furô
U dia iscuriceu
Até a luz apagô

Queim cunhiceu o Camões
Cum suas reflexições
Num sabi uquiaconteceu
Mermo já tendo murrido
U cába si alenvantou
U seu caxão arrombô
Disabalô num pinoti
Trupeçô im cinco pote
Nunca mais apariceu

Minha vó Capitulina
Insinava prus minino
Nunca abra sua boca
Si a sua opinião
Naum tiver mermo razão
Cum basi nu pensamento
Pruquê pódi si arriscá
A zurrá cumu jumento.

Assinado: Gonzagão u pueta du sertão

domingo, 4 de janeiro de 2015

MEU CUMPÁDI STÁLINO

MEU CUMPÁDI STÁLINO
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Meu cumpádi Stalino
Quano nóis era minino
Mi contô u seu segredo
Falô anssim: num teim medo
Dessis tar di cumunista
São tudus uns mintirista
Qui muntas proza escole
São tudus uns bunda-mole
Uns preguiçoso i ladrão
Pela fralde elis prima
Mas sabe cumo elis fogi?
Cum uma surra di rima.


Luiz Gonzaga – pueta do sertão

U QUI EU VÔ FAZÊ?

U QUI EU VÔ FAZÊ?
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Quano ocêis isquerdopatas
Naun soberi u qui fazê
Prigunte ao FHC

Quano ocêis tudu petralha
Naun soberi u qui fazê
Prigunte ao FHC

Quano ocêis anarfabetos
Naun soberi u qui fazê
Prigunte ao FHC

Quano a janta si acabá
I si quebrari as culheres
Chami Hinriqui Meirelles

Quanu céu iscurecê
I num tivé prondi í
Prigunte ao Juca Levy

Luiz Gonzaga – pueta do sertão

US CÁBA DU PETROLÃO

US CÁBA DU PETROLÃO

***************

Eu cumu inguinoranti
Lhi prigunto seu juiz
Cumu um bandu di sebento
Di baixu du seu nariz
Feiz toda essa robalhera
Só naum robô queim num quis


Foi tantus cába qui eu vi
Na minha tilivisão
Tudu amigu dus gunverno
Da Dirma i du Lulaladrão
Qui eu fiquei  istontiadu
Cum tamanha confusão

Pu favô mi ixpriqui agora
Sua excelença Ségio Moro
U qui elis taum fazeno
Num é quebra di decôru?

Cuma é qui tantu cába
Cábi numa só cesta
Quereno fazê di nóis
Brasileiro, uma besta?

´...poema em construção
Vem continuação


Luiz Gonzaga – pueta do sertão