segunda-feira, 29 de março de 2010

Canção do Exílio (du pueta Gonçarvi Dia – (dapitassão di Zé Serrote)


Canssão do Arxílio (titu di Zé Serrote)

"Minha terra tem parmeira,
Onde canta o Sabiá;
Tem bandidu que farseiam,
prá pudê si apruveitá.

Nossu séu tem mais estrela,
Nossas váuzeas têm mais frore,
Nossu Mula nus cunvida,
pra uvi us seu horrore.

Matutano, só, à noite,
Maiz tristeza sinto eu lá;
Minha terra tem bestera,
quando o Lula vai falá.

Minha terra tem primore,
Que tar não encontro eu cá;
cismano  — sozinho, à noite —
Maiz tristeza sinto eu lá;
Minha terra tem asnera,
Si o Lula fô discursá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu tire ele delá;
pra dá discansu pru uvido
i pudê mi concentrá;
Sem uvi suas vantage,
qui num para di falá."

Assinado: Zé Serrote, u pueta du Serrão

Didico essis veusu dum grande brasilero qui já morreu, iqui num mintia pra nóis...

Nenhum comentário:

Postar um comentário