quarta-feira, 12 de maio de 2010

Supernova



Subiu vertiginosamente até alcançar os píncaros da glória
Nunca se viu “nestepaiz” tão brilhante estória
Depois caiu e despencou tornando-se um dejeto
Um ser transformado em objeto
Um astro que caiu furando o teto
Um mero fragmento de escória.

Esse é o destino dos ignorantes
Que brilham fugazmente como estrelas de-cadentes
Originários de frestas, fendas e de covas
Que tentam ser sóis tão delirantemente
E acabam se tornando supernovas

A vida em si é sempre uma surpresa
Que ofusca como a luz no firmamento
Ninguém consegue enganar a Natureza

Sem o alicerce do conhecimento
Sua luz se apaga na torpeza
Sepultada na tumba do esquecimento.

Nota: Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas com grandes massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior ao estado inicial.

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